Cineclube Itinerante Mulheres Audiovisual – Sessão 4

A décima primeira sessão do Cineclube Delas acontecerá no dia 1 de junho (quinta-feira), às 19 horas, no Tempo Glauber .

No mês de junho, teremos sessão especial com curadoria sugerida por Amanda Lopes, idealizadora da plataforma Mulheres do Audiovisual, que organiza cineclubes itinerantes por todo o Brasil.

Após a exibição dos curtas-metragens “Santo de Casa”, “Marrocos”, “Desvelo”, “Cinema de Preto”, “A arte de andar pelas ruas de Brasília”, “Determinação”, “Sonho Compartilhado” e “Olho a’dentro”, conversaremos com Amanda Lopes sobre a plataforma Mulheres Audiovisual e com a pesquisadora Marcia Rangel Candido do grupo GEMAA Pesquisa (IESP/UERJ) sobre o cinema feito com mulheres no Brasil e sobre sua pesquisa “A cara do cinema nacional”. A mediação será da crítica Larissa Demétrio Padron, do canal Fora do Padron e integrante das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Entrada gratuita (sujeita a lotação).

Curadoria do Cineclube Delas: Camila Vieira e Samantha Brasil.
Curadoria desta edição: Amanda Lopes
Produção: Cavideo / Consultoria: Filippo Pitanga
Apoio: Sergio Curvello, Carolina Dib e Daisy Levy,

Sobre os filmes:
SANTO DE CASA (19min)
Direção: Maria Carolina
Sinopse: Santo de Casa é um filme que busca conhecer uma tragédia familiar a partir do encontro entre três mulheres da mesma família em uma festa dedicada a São Cosme e São Damião. O curta conta a história de Jozefa, bisavó da diretora do filme, rezadeira e mãe de santo num pequeno lugarejo no interior da Bahia que, por causa dos preconceitos de seu marido, foi obrigada a largar a sua religião.

MARROCOS (8min)
Direção: Andrea Nero e Iajima Silena
Sinopse: O espaço do antigo Cine Marrocos é hoje ocupado por cerca de 500 famílias organizadas em torno de um movimento social pela habitação. O mesmo espaço há décadas atrás era cenário de importantes episódios da cinematografia brasileira. A palavra Marrocos transforma-se em ponte possível de acesso à culturas que possuem a prática nômade e o cenário desértico como elementos marcantes de um imaginário praticamente atemporal. O documentário utiliza-se destes elementos para abordar – privilegiando aspectos sensoriais e imagéticos – as realidades provisórias que atravessam a história de vida do Cine Marrocos e de seus atuais moradores. Marrocos é um documentário que aborda o tema da transitoriedade, criando relações com o imaginário do nomadismo que se identifica com o atual contexto urbano.

DESVELO (15 min)
Direção: Clarissa Rebouças
Sinopse: Luzia se apaixona por Léo, mas para viver esse amor precisa fugir da cidade em que vive e do ciúmes de seu ex namorado, Diogo. Durante o caminho, o casal passa por aventuras onde Luzia descobre a verdadeira identidade de Léo e conhece o que é o amor.

CINEMA DE PRETO (11 min)
Direção: Danddara
Sinopse: No set de filmagem de sua cinebiografia, Abdias Nascimento, aos 90 anos de idade, conversa com a equipe sobre a contribuição de artistas e técnicos Negros para o cinema nacional.

A ARTE DE ANDAR PELAS RUAS DE BRASÍLIA (18min).
Direção: Rafaela Camelo
Sinopse: Duas garotas se encontram na cidade.

DETERMINAÇÃO (2min28)
Direção: Amanda Lopes
Sinopse: A história de um homem se transforma ao se conectar consigo mesmo, com isso e se equilibra perante a sua vida e sua a natureza. Uma história inspiradora e que irá motivar você.

SONHO COMPARTILHADO (6min39)
Direção: Amanda Lopes
Sinopse: Documentário curta metragem autobiográfico que conta um pouco da história de Amanda Lopes cineasta em formação que está realizando as filmagens de um novo documentário. Sonho compartilhado é o fragmento da realidade vivenciada na busca de se fazer cinema.

OLHO A’DENTRO (11 min)
Direção: Camila Camila
Sinopse: O documentário OLHO A’DENTRO fala cultura cigana através do olhar feminino. Se passa na comunidade cigana do município de Santo Antônio de Jesus, na Bahia. Percebendo que questões de gênero permeiam essa cultura, vemos, na mulher cigana, o pilar estrutural dos valores familiares encontrados na construção da identidade social cigana. O documentário adentra na vida dessa cultura através do olhar feminino. O nosso, como mulheres documentaristas, e o delas, como ponte de entendimento e vivência dessa estrutura social.