Potiguar nata, a cineasta Jussara Queiroz iniciou o contato com a sétima arte precocemente, pois seu pai era proprietário do único cinema da cidade onde moravam. Em seus filmes ela traz para discussão um conteúdo político, a referência ideológica à esquerda e a mobilização popular, aliás, diria que estes são aspectos fundamentais contidos em suas obras documentais e, na maioria, experimentais. Ela documentou as lutas das classes sociais, a exploração nos canaviais, a desvalorização do homem do campo, dos sem tetos e das crianças sem direito à Educação. Premiada em todos os continentes Jussara Queiroz teve a carreira interrompida na década de 90 devido a problemas de saúde. Dentre suas obras, podemos citar: “Fora de ordem”(1982); “Acredito que o mundo será melhor”(1983); “Um caso de vida ou morte”(1985); “Um certo meio ambiente”(1986); e “A árvore de Marcação”(1993).