Além de atriz, reconhecida internacionalmente pela sua atuação na novela “Escrava Isaura”(1976), Lucélia Santos é cineasta. Lucélia protagonizou muitas novelas da teledramaturgia brasileira, tais como: “Locomotivas”(1977), “Feijão Maravilha”(1979), “Água Viva”(1980), “Ciranda de Pedra”(1981), “Guerra dos Sexos”(1983), “Vereda Tropical”(1984) e “Sinhá Moça”(1986). Todas consideradas um clássico da teledramaturgia brasileira. E a lista não para por aí, com: “Engraçadinha”(1981), “Bonitinha, mas ordinária”(1981) e “Álbum de família”(1981), Lucélia se transformou em uma musa rodriguiana. Em 1985, a atriz ganhou na China o mais importante prêmio de sua carreira: o “Troféu Águia de Ouro”. Este troféu foi concedido pela primeira vez a uma atriz ocidental, fruto da sua atuação em “Escrava Isaura”(1976). Lucélia Santos marcou sua estreia como diretora e produtora de cinema com o documentário “Timor Lorosae – O Massacre Que o Mundo Não Viu”(2001). Nele, ela confirma sua posição de apresentar assuntos pouco abordados, divulgando uma causa que vem defendendo há anos. O documentário foi censurado no 8º Festival Internacional de Cinema de Jacarta.