Uma estética da tecnologia- Matrix e seu efeitos visuais

Essa pesquisa objetiva interpretar os efeitos visuais da trilogia Matrix com o intuito de discutir os principais conceitos que são relacionados ao tema do uso dos efeitos visuais. Há uma ideia difundida e, geralmente aceita sem ressalvas, que o cinema que utiliza uma quantidade expressiva de efeitos visuais está passando por um constante e crescente processo de “desnarrativização” e “espetacularização” cinemáticos. Além disso, compara-se o chamado cinema de efeitos com o cinema de atrações, pois acredita-se que os efeitos visuais são utilizados com o mesmo intuito que eram utilizadas as trucagens, ou seja, para apenar atrair e entreter o espectador. Partimos do pressuposto de que os efeitos visuais, principalmente os digitais, são ferramentas importantes para ajudarem na construção narrativa do filme. Também argumentamos que os efeitos visuais são fundamentais na formação de uma composição estética para a obra. A partir da interpretação de algumas sequências da trilogia Matrix, mostraremos como esse processo se desenvolve, no qual os efeitos visuais participam ativamente como ferramentas de apoio da construção de uma representação narrativa e da formação de uma estética cinematográficas. Assim, desvincular o cinema realizado por Matrix das ideias preconcebidas que o cercam. Matrix tem um forte poder imagético, oriundo do uso dos efeitos visuais, principalmente do CGI, que será comprovado nessa pesquisa.

Dissertação – 196 páginas- São Paulo, Brasil, 2015.

Link para acesssar: http://portal.anhembi.br/wp-content/uploads/dissertacoes/comunicacao/2015/Dissertacao_Paula_Regina_da_Silva_Ferreira.pdf

Autora Paula Regina da Silva Ferreira

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